4.8.20

Ninguém atende

O avanço tecnológico impõe à literatura modificações nos cenários, enredos, peripécias e metáforas. Volta e meia me pego pensando na abertura de Neuromanceer (William Gibson): "O céu por cima do porto tinha a cor de uma TV ligada num canal fora do ar". Alguém que não tenha usado um aparelho de tubo pode imaginar um céu bem diferente das intenções do autor - leitura que aparece nesse comentário.

O fim dos telefones fixos traz problemas semelhantes, além de ter criado um monte de celulares sem sinal e sem bateria em filmes.

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